O presente estudo se propõe, através de análise metodológica de bibliografias internacionais jurídicas e sociológicas, a investigar as raízes da desigualdade de gênero nas profissões jurídicas e de como esse fenômeno atingiu a arbitragem. Identifica uma homogeneidade latente nos perfis dos profissionais da Arbitragem. Relaciona os estudos realizados no cenário arbitral internacional com a realidade da desigualdade de gêneros na Arbitragem brasileira, por meio de pesquisas realizadas nas Câmaras Arbitrais. Identifica as causas da baixa representatividade feminina no âmbito arbitral, bem como as vantagens de se obter um cenário permeado pela diversidade. Elenca as medidas que já foram tomadas no cenário Arbitral para que se conquiste um espaço mais igualitário, especialmente para as mulheres, assim como sugere medidas que ainda não poderão ser aplicadas para que se cumpra com este objetivo.

Introdução -- Os perfis dos profissionais de arbitragem: um panorama da homogeneidade -- A baixa representatividade feminina na arbitragem -- Os fatores por trás da baixa representatividade feminina na arbitragem -- O caminho para a igualdade de gênero no cenário arbitral brasileiro -- Considerações finais -- Referências