A eficácia da decisão proferida pelo tribunal arbitral vai sempre depender do tratamento conferido à sentença pela autoridade estatal do país em que ela será executada. Em muitos casos, observamos a recusa das partes em cumprir a sentença proferida pelos árbitros, utilizando como fundamento a violação da ordem pública do país sede da arbitragem ou do país onde a decisão terá que ser cumprida. Com o fito de preservar a eficácia da decisão arbitral, é necessária a adesão dos países às Convenções Internacionais destinadas a facilitar o reconhecimento das sentenças arbitrais e a limitar a intervenção dos tribunais estatais, como, por exemplo, a Convenção de Nova Iorque que, a cada ano que passa, possui mais adeptos.