A constitucionalização do direito privado, apesar de pouco debatida até o momento, nos leva a uma reflexão sobre as contradições existentes entre a autonomia privada e o interesse público. A renúncia ao juiz natural em benefício de um tribunal privado violaria o direito fundamental de acesso à justiça, assegurado constitucionalmente? O autor responde a esta questão esclarecendo que a interseção entre direito público e privado é um movimento mundial crescente, que não retira a efetividade da arbitragem; ao contrário, traz benefícios no tocante à proteção dos direitos fundamentais.