Até o início dos anos 90, a arbitragem não era muito utilizada em nosso país e o Brasil não havia cogitado da possibilidade de firmar acordos ou tratados de proteção de investimento estrangeiro. Essa situação mudou com o movimento de privatização e de abertura da economia brasileira, e o Brasil acabou assinando 14 tratados de proteção de investimentos. Ocorre que, nenhum deles chegou a ser ratificado, por razões jurídicas e econômicas. Em virtude da crise recente e após a experiência brasileira na Bolívia e no Equador, tem-se retomado a discussão sobre a importância da negociação e aprovação de tratados de proteção de investimento, especialmente em relação aos países da América Latina.