Do Prefácio de Flávio Luiz Yarshell Professor Titular da Faculdade de Direito da USP. “E não bastasse isso, o tema de que o mestrando pretendia se ocupar era, como efetivamente é, sedutor: a prova testemunhal na arbitragem, mediante diálogo com as técnicas do processo jurisdicional estatal. Como outros, sou particularmente interessado no tema da oralidade, serão exatamente como elemento preponderante na perspectiva probatória (diante do irresistível avanço da prova documental, mercê da tecnologia e de suas repercussões sociais e econômicas, a gerar mais e mais prova pré-constituída), então como técnica apta a dar concreto e relevante significado ao principio do contraditório, por criar condições para ver dadeiro diálogo entre partes, terceiros, auxiliares e órgão julgador. Como outros Colegas, reflito sobre o paradoxo da amplitude da oralidade na arbitragem, no confronto com sua relativa escassez no processo judicial.”

Alocação da atividade probatória e os diferentes modelos processuais -- Variações da oralidade nos países da Europa Continental -- Júri e common law -- Cross-examination e processo adversarial -- A arte do cross-examination -- Diálogo entre os sistemas processuais através da arbitragem internacional -- Cross-examination na arbitragem internacional -- Cross-examination no processo civil brasileiro à luz do diálogo com o processo arbitral